Informação adicional
Peso | 490 g |
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Edição | Livro |
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À resistência fria da pedra, se opõe um corpo-objeto do próprio artista como quem questiona a memória do tempo sobre a vulnerabilidade do ser e a perenidade do que não nos é tangígel. Sobre a pedra surgem ardis de floras, vestígios de esqueletos que, esquecidos dos corpos que os abrigavam, agora invocam a temporalidade que os tornarão sedimento inquebrantável, magma, pedra absoluta. E quando a pedra parece não ceder aos lamentos urgentes do que é humanamente orgânico, eis que a natureza do inefável, do não bruto, como a água e o vento, a esculpem e a conformam ao sabor dos destinos das coisas leves e voláteis. A dureza da pedra se rende ao afeto cálido do que é presente e não visível. Não enfrente-a. Freqüente-a. A matéria da pedra é a memória do mundo.
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Fotô Editorial
88 páginas
1000 exemplares
ISBN: 978-85-63824-14-1
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Iezu Kaeru, artista multimídia, vive e trabalha em Recife/PE. É graduado em Comunicação Social (UFPE), atua como educador social desde 2008 e desenvolve um trabalho híbrido que dialoga com: fotografia, cinema, arte contemporânea, intervenção urbana, música e artes plásticas. Possui uma relevante trajetória fotográfica, ao longo de mais de 10 anos de atuação. Realizou importantes exposições fotográficas individuais em Pernambuco, e foi selecionado para diversos salões nacionais e internacionais de fotografia, entre 2011 e 2014. O artista foi contemplado em diversos prêmios: Premiado no III Salão de Fotografia do Mar, promovido pela Marinha do Brasil; Premiado no Edital nacional de arte contemporânea SPA das Artes com o projeto “Galo da Madrugada” (2006); Vencedor do V e do VII Concurso de Fotografia Pernambuco Nação Cultural, promovido pela Fundarpe e Secretaria de Cultura de Pernambuco (2011 e 2014); Selecionado para o Prêmio de Fotografia Marc Ferrez – Sesc-DF (2014). Como realizador, assina a Direção, Fotografia e Direção Musical do filme “O Olho do Avestruz”(2011), contemplado com o “Prêmio Cineclubista de Melhor Curta-Metragem Para Reflexão”, concedido pela Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC); foi premiado com o filme “Memória da Pedra” Terceiro Lugar na Categoria Experimental do 15º Festcine – Festival de Curtas de Pernambuco (2013). Realizou a Direção, Direção Musical e Fotografia do curta “Panapanã”, contemplado com o Prêmio Especial do Júri no 16º Festcine – Festival de Curtas de Pernambuco (2014).
Em “Itá”, o recifense artista Iezu Kaeru investe sobre a pedra interessado na ancestralidade que ela carrega em sua carnadura concreta. O que outrora foi líquido, matéria maleável, hoje é rocha que condensa a soma dos dias e a sapiência do mundo.
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Peso | 490 g |
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Edição | Livro |